Sabe, enquanto eu preparava essa partitura para o Sax Tenor, fiz pensando em tornar o mais simples possível, sempre pensando em um iniciante tocando.
MAS, mesmo assim eu sei que é inevitável não ter um trecho que talvez possam ser desafiador...
Tem uma parte em particular, na região grave do sax tenor, que chamou minha atenção. Para alguns, isso nem é problema, passa tranquilo. Mas eu me pergunto: será que isso também é fácil para você?
Agora, se você está começando, tocar grave pode ser um desafio por si só. E, quando isso vem junto de colcheias, é como se as coisas ficassem... mais complicadas, não acha?
Olha, eu não sei exatamente onde você sente mais dificuldade no seu estudo. Talvez não seja nem na região grave — pode ser algo completamente diferente.
Mas é engraçado como sempre tem aquele detalhe que parece feito sob medida pra testar a gente.
O bom é que existe jeito de superar isso, sabe? E é isso que quero compartilhar com você aqui: um guia pra praticar e, aos poucos, fazer tudo fluir com mais facilidade.
A verdade é que para tocar a região grave do Sax Tenor você precisa treinar essa região, falo por experiência própria, quando sentimos dificuldades o mais comum é de evitarmos aquela dificuldade...
A gente não encara de frente!
Lendo este artigo até o final você descobrirá alguns técnicas de estudo, que por mais simples que sejam, poucos praticam.
Talvez as dicas que compartilho aqui sejam exatamente o que você precisa para superar esses detalhes e tocar com mais fluidez e confiança.
Como Treinar as notas Graves no Sax Tenor: Um Guia Passo a Passo
Se você está começando, sabe como as notas graves podem ser desafiadoras. Elas exigem controle, foco, e ainda vêm acompanhadas de colcheias rápidas que podem parecer mais complicadas do que realmente são.
O curioso é que, seja qual for o ponto mais desafiador para você, sempre existe uma maneira de trabalhar isso...
Então, quando você estiver praticando, já pensou em separar essa parte grave? Tentar tocá-la mais devagar, perceber como o ar flui nas notas, sentir a conexão entre elas?
Às vezes, só focar nisso já faz uma grande diferença.
Deixa eu compartilhar com você algumas ideias do que você pode fazer:
1. Embocadura no ponto certo
Já percebeu como a embocadura faz diferença?
Tente deixar os músculos relaxados, sem pressionar demais a palheta. Dá pra pensar assim: “Sopre com controle, mas sem rigidez.”
Experimente assoprar de leve só pra sentir o ar fluindo antes de começar a tocar.
2. O ar é tudo
As notas graves precisam de um fluxo de ar amplo e constante. É como se você tivesse que encher o sax com som, mas sem forçar.
Já tentou imaginar que está soprando com profundidade, quase como uma respiração bem longa?
3. Comece devagar: notas longas
Pegue uma nota grave, tipo o Si bemol grave, e toque bem devagar, segurando o som por uns 5 ou 6 segundos. O objetivo aqui é sentir a estabilidade da nota, sem pressa.
4. Escalas descendo
Se quiser dar um passo além, escolha a escala da música, vá tocando devagar, descendo até o grave.
Não tem problema se uma ou outra nota sair meio “estranha” no começo — é com prática que tudo vai se ajeitando.
5. Sobre as colcheias...
Quando você chegar no trecho com colcheias, vá devagar. Toque cada notinha com calma e, aos poucos, comece a aumentar o ritmo.
Eu sempre uso um metrônomo pra ajudar a manter o tempo — é chato no começo, mas faz muita diferença.
6. Dinâmica: suave ou forte?
Outra coisa que eu gosto de fazer é brincar com a dinâmica. Toco as notas graves bem de leve, no piano, e depois experimento no forte. Parece simples, mas ajuda muito a ganhar controle.
7. Grave e escute
Já tentou gravar você mesmo tocando?
Às vezes, ouvindo depois, você percebe coisas que não notaria enquanto está praticando. É um jeito legal de ajustar pequenos detalhes.
8. Trechos pequenos ajudam muito
Se aquele trecho mais rápido estiver complicado, divida-o em partes menores.
Pegue só umas duas ou três notas de cada vez, pratique bem, e depois junte tudo. Isso sempre facilita pra mim.
Ah, e uma coisa que eu sempre tento fazer é reservar um tempinho só pras notas graves. Não precisa ser muito — 5 a 10 minutos por dia já fazem uma baita diferença.
Como Baixar a Partitura
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Conclusão
Mesmo com todas as dicas e estratégias, sei que a região grave do sax tenor ainda pode parecer desafiadora, especialmente quando combinada com colcheias rápidas.
Mas quero te lembrar que cada esforço que você faz, cada minuto que dedica à prática, é um passo importante no caminho para superar esses obstáculos.
Seja dividindo trechos em partes menores, ajustando sua embocadura ou brincando com as dinâmicas, cada pequena ação conta.
E o mais importante: celebre suas conquistas, por menores que pareçam. Elas são o combustível para seguir em frente.
Agora me conta: como você está lidando com esses desafios?
Compartilhe nos comentários o que tem funcionado para você, ou até mesmo aquela parte que ainda está te testando.
Estou aqui para ajudar com qualquer dúvida que surgir. Vamos continuar evoluindo juntos!
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